Saúde Sexual

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Sexo oral é pecado?


Sexo oral é pecado?

No relacionamento conjugal existem pessoas que acreditam que o sexo oral é pecado, outras não, cada pessoa participa do estabelecimento do padrão sexual à luz do que a Escritura ensina e do que cada pessoa gosta. Nenhum dos dois deve ter poder sobre o outro na prescrição. O Novo Testamento ensina que os homens e as mulheres são iguais em termos de valor, capacidade e posição diante de Deus.

Os homens não têm direitos sexuais que as mulheres não possuem. Cada um tem tantos direitos quanto o outro.

Quem estabelece os padrões para o comportamento sexual?

As passagens do Novo Testamento que ensinam sobre o relacionamento sexual entre marido e esposa começam ou terminam com uma ordem de mutualidade.

Cada um deles precisa ter suas necessidades satisfeitas, e isso significa que ambos devem descobrir o que é agradável para o outro.

Uma das barreiras no relacionamento sexual é a ignorância, tanto das Escrituras quanto do processo sexual.

O que você tem lido que afirma clara e objetivamente o que a Escritura diz sobre o sexo?

O que vocês dois já leram sobre a resposta sexual? Vocês já leram O Sexo É Um Presente de Deus, de Joyce e Cliff Penner? Essa é uma leitura obrigatória para casais de todas as idades, mesmo aqueles que já estão casados há trinta anos ou mais. Por quê?

Porque tenho descoberto mais falta de informação com casais que estão casados há mais tempo do que com aqueles que são mais jovens.

Provavelmente, a pergunta feita com mais frequência sobre sexo é sobre sexo oral.

Sexo oral refere-se ao estímulo oral dos órgãos sexuais por qualquer dos cônjuges usando a língua ou boca nos órgãos do outro.

Cliff e Joyce Penner demonstram em seu livro, The Joy of Sex (A Alegria do Sexo), que Cantares de Salomão refere-se ao casal estimulando-se mutuamente dessa forma (Ct 4.16).

Isso pareceria indicar que, de acordo com a Escritura, não há nada errado com esta prática. Mas essa é apenas uma inferência, já que a Escritura não fala claramente que isso é certo ou errado. Qualquer erro com relação a isso poderia ocorrer quando um cônjuge tenta forçar sexo oral sobre o outro. Nada deve ser feito que ofenda a outra pessoa.

Sexo oral pode ser um problema se perder seu propósito de aumentar o estímulo com vistas a completar o ato sexual e se tornar um substituto para a relação sexual.

Em alguns casos, mesmo quando a mulher não sente prazer com o sexo oral, cederá aos pedidos do marido.

E aí ele perde interesse em satisfazer as necessidades dela através da relação sexual. O sexo oral é tão natural quanto a estimulação dos seios, boca ou ouvidos.

Alguns expressam preocupação sobre ele ser um ato anti-higiênico.  Se o corpo estiver lavado e limpo, a contaminação não se espalhará dos órgãos genitais ou da boca.

O mais importante princípio a ser seguido é o de descobrir do que seu cônjuge gosta, e não pedir ou forçar nada que o ofenda.

Josué Gonçalves

Por que tem crescido o adultério no meio cristão?

 


 Por que tem crescido o adultério no meio cristão?

O adultério tem sido uma das grandes causas dos divórcios no Brasil e no mundo, vamos ver o que a Bíblia fala sobre este assunto, “Mas o homem que comete adultério não tem juízo; todo aquele que assim procede a si mesmo se destrói” (Pv 6:32).

Vejamos como podemos evitar o adultério de maneira prática:

1- Cuidado com o excesso de autoconfiança.

Nunca diga: “Comigo isso nunca vai acontecer”.
A autoconfiança foi a causa do fracasso de Pedro diante da tentação de negar a Jesus (Mt 26.33,34).
Cientes de que ninguém está livre dessa possibilidade, devemos orar sempre: “Senhor, nunca deixe faltar temor em nosso coração e ensina-nos a viver com sabedoria e prudência”.

2- Nunca brinque na “Zona de Perigo”.

A queda de Sansão é a história de um homem que brincou de flertar com o pecado (Jz 16.1-31).
Jesus disse aos seus discípulos: “…a carne é fraca” (Mt 26.41).
Todas as pessoas que cederam à tentação e praticaram o adultério cometeram o mesmo erro de Sansão, ou seja, brincaram onde e com quem não deviam brincar.
Se a “carne” é fraca, todo cuidado é pouco.

3- Sempre preste contas ao cônjuge.

A Bíblia diz: “Confessai as vossas culpas uns aos outros; e orai uns pelos outros, para que sareis.
A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16). É necessário que o companheiro saiba o que está acontecendo na vida do outro. Uma vida não supervisionada não é vivida com responsabilidade.
Todos nós precisamos viver conscientes de que temos que responder a alguém sobre os nossos atos.

4- Peça ajuda quando perceber algum sinal de perigo rondando.

O casal precisa construir uma relação com base na verdade, para que quando vier a tentação um tenha confiança no outro para abrir o coração, buscando ajuda. Há situações na vida em que é impossível vencer sozinho.

Quando o cônjuge procura ser um agente de cura para o companheiro, o resultado final é a vitória sobre a tentação de pecar.

Pastor Josué Gonçalves