Saúde Sexual

sábado, 17 de agosto de 2013

Impotência sexual, como resolver isso?

Impotência sexual, como resolver isso?
Autor(a): Pr. Josué Gonçalves
Impotência é uma palavra que, além de imprecisa, traz em si uma conotação muito negativa sendo por isso substituída pela expressão disfunção erétil.
A disfunção erétil é a incapacidade sistemática - isto é, muito freqüente - de ter ou manter uma ereção que permita, tanto pela rigidez do pênis, quanto pelo tempo de ereção, a penetração e realização do ato sexual. Alguns autores consideram a ejaculação precoce um tipo de disfunção erétil. Qualquer homem normal pode apresentar, em determinadas situações, dificuldade em ter ou manter a ereção. Dentre as causas mais comuns de distúrbio episódico de ereção, temos:
1. excessos de bebida ou comida;
2. abatimento por doença (gripe, por exemplo);
3. cansaço físico;
4. preocupação intensa;
5. depressão por fato trágico, como a morte de pessoa
querida;
6. rejeição à parceira por algum motivo;
7. conflitos com a parceira etc.

O bom desempenho sexual depende de:
1. bom estado geral de saúde;
2. alimentação saudável;
3. sono adequado;
4. exercícios físicos regulares;
5. estresse reduzido;
6. baixa tensão emocional;
7. uso moderado de bebidas alcoólicas;
8. não fumar;
9. não usar drogas psicoativas sem acompanhamento
médico;
10. atitude positiva em relação ao sexo etc.

Quando a falha de ereção é freqüente, em qualquer situação, falamos em disfunção erétil, que pode ser classificada como primária ou secundária. Na disfunção erétil primária o homem nunca conseguiu manter uma relação sexual. Na disfunção secundária o homem já foi capaz de apresentar desempenho sexual satisfatório, mas perdeu essa capacidade.
Dentre as causas mais freqüentes de disfunção erétil, temos:
1. distúrbios de irrigação sangüínea do pênis, congênitos ou decorrentes de doenças vasculares, como a arteriosclerose causada pelo tabagismo e por níveis elevados de colesterol,
2. lesões do sistema nervoso central (cérebro ou medula espinhal) ou dos nervos relacionados à ereção,
3. alcoolismo;
4. abuso de drogas;
5. efeito colateral de certos medicamentos;
6. doenças cardíacas e degenerativas,
7. diabete melito;
8. distúrbios hormonais ou genéticos;
9. estresse intenso;
10. distúrbios emocionais;
11. rotina e monotonia da vida conjugal.
Às vezes o indivíduo apresenta ereções dormindo, se masturbando ou por estimulação da parceira, mas não consegue manter a ereção durante a penetração.
Atualmente, quase todas as formas de disfunção erétil têm grandes chances de cura. É muito importante que o indivíduo procure ajuda médica especializada o mais rapidamente possível. Em muitos casos, um tratamento clínico ou uma cirurgia simples devolvem ou estabelecem o bom desempenho sexual de imediato. A indicação do procedimento mais adequado depende de consulta e exames realizados por médico andrologista. A seguir, os procedimentos disponíveis atualmente para os casos de disfunção erétil.
BOMBA HIDRÁULICA - O pênis é introduzido num cilindro no interior do qual se provoca baixa pressão, que faz o sangue passar para o interior dos corpos cavernosos. Um anel de borracha na base do pênis funciona como garrote, represando o sangue no pênis, que se mantém ereto.
CIRURGIA VASCULAR - É utilizada quando as artérias que conduzem o sangue para os corpos cavernosos estão obstruídas ou lesadas.
PRÓTESE MALEÁVEL - Tubos semi-rígidos de silicone são introduzidos no local dos corpos cavernosos.
PRÓTESE INFLÁVEL - Tubos ocos são introduzidos no local dos corpos cavernosos. Quando quiser uma ereção o indivíduo pressiona uma bolsa subcutânea e o seu conteúdo (solução salina) passa para os tubos, causando a ereção.
CAVERJET - Injeção de prostaglandina (alprostadil) aplicada na base do pênis, dez minutos antes da penetração.
MUSE - Cápsula contendo prostaglandina (alprostadil) . É introduzida no interior da uretra dez minutos antes da penetração. Eficiente em 40% dos casos.

VIAGRA - Um comprimido oral contendo sildenafil que deve ser ingerido uma hora antes da relação sexual. Este medicamento é o mais moderno no tratamento das disfunções eréteis e apresenta eficácia em 80% dos casos. Em pacientes paraplégicos a eficiência do Viagra foi de 50%. Seu funcionamento depende do estímulo erótico.

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