Impotência
sexual, como resolver isso?
Autor(a):
Pr. Josué Gonçalves
Impotência é
uma palavra que, além de imprecisa, traz em si uma conotação muito negativa
sendo por isso substituída pela expressão disfunção erétil.
A disfunção
erétil é a incapacidade sistemática - isto é, muito freqüente - de ter ou
manter uma ereção que permita, tanto pela rigidez do pênis, quanto pelo tempo
de ereção, a penetração e realização do ato sexual. Alguns autores consideram a
ejaculação precoce um tipo de disfunção erétil. Qualquer homem normal pode
apresentar, em determinadas situações, dificuldade em ter ou manter a ereção.
Dentre as causas mais comuns de distúrbio episódico de ereção, temos:
1. excessos
de bebida ou comida;
2.
abatimento por doença (gripe, por exemplo);
3. cansaço
físico;
4.
preocupação intensa;
5. depressão
por fato trágico, como a morte de pessoa
querida;
6. rejeição
à parceira por algum motivo;
7. conflitos
com a parceira etc.
O bom
desempenho sexual depende de:
1. bom
estado geral de saúde;
2.
alimentação saudável;
3. sono
adequado;
4.
exercícios físicos regulares;
5. estresse
reduzido;
6. baixa
tensão emocional;
7. uso
moderado de bebidas alcoólicas;
8. não
fumar;
9. não usar
drogas psicoativas sem acompanhamento
médico;
10. atitude
positiva em relação ao sexo etc.
Quando a
falha de ereção é freqüente, em qualquer situação, falamos em disfunção erétil,
que pode ser classificada como primária ou secundária. Na disfunção erétil
primária o homem nunca conseguiu manter uma relação sexual. Na disfunção
secundária o homem já foi capaz de apresentar desempenho sexual satisfatório,
mas perdeu essa capacidade.
Dentre as
causas mais freqüentes de disfunção erétil, temos:
1.
distúrbios de irrigação sangüínea do pênis, congênitos ou decorrentes de
doenças vasculares, como a arteriosclerose causada pelo tabagismo e por níveis
elevados de colesterol,
2. lesões do
sistema nervoso central (cérebro ou medula espinhal) ou dos nervos relacionados
à ereção,
3.
alcoolismo;
4. abuso de
drogas;
5. efeito
colateral de certos medicamentos;
6. doenças
cardíacas e degenerativas,
7. diabete
melito;
8.
distúrbios hormonais ou genéticos;
9. estresse
intenso;
10.
distúrbios emocionais;
11. rotina e
monotonia da vida conjugal.
Às vezes o
indivíduo apresenta ereções dormindo, se masturbando ou por estimulação da
parceira, mas não consegue manter a ereção durante a penetração.
Atualmente,
quase todas as formas de disfunção erétil têm grandes chances de cura. É muito
importante que o indivíduo procure ajuda médica especializada o mais
rapidamente possível. Em muitos casos, um tratamento clínico ou uma cirurgia
simples devolvem ou estabelecem o bom desempenho sexual de imediato. A
indicação do procedimento mais adequado depende de consulta e exames realizados
por médico andrologista. A seguir, os procedimentos disponíveis atualmente para
os casos de disfunção erétil.
BOMBA
HIDRÁULICA - O pênis é introduzido num cilindro no interior do qual se provoca
baixa pressão, que faz o sangue passar para o interior dos corpos cavernosos.
Um anel de borracha na base do pênis funciona como garrote, represando o sangue
no pênis, que se mantém ereto.
CIRURGIA
VASCULAR - É utilizada quando as artérias que conduzem o sangue para os corpos
cavernosos estão obstruídas ou lesadas.
PRÓTESE
MALEÁVEL - Tubos semi-rígidos de silicone são introduzidos no local dos corpos
cavernosos.
PRÓTESE
INFLÁVEL - Tubos ocos são introduzidos no local dos corpos cavernosos. Quando
quiser uma ereção o indivíduo pressiona uma bolsa subcutânea e o seu conteúdo
(solução salina) passa para os tubos, causando a ereção.
CAVERJET -
Injeção de prostaglandina (alprostadil) aplicada na base do pênis, dez minutos
antes da penetração.
MUSE -
Cápsula contendo prostaglandina (alprostadil) . É introduzida no interior da
uretra dez minutos antes da penetração. Eficiente em 40% dos casos.
VIAGRA - Um
comprimido oral contendo sildenafil que deve ser ingerido uma hora antes da
relação sexual. Este medicamento é o mais moderno no tratamento das disfunções
eréteis e apresenta eficácia em 80% dos casos. Em pacientes paraplégicos a
eficiência do Viagra foi de 50%. Seu funcionamento depende do estímulo erótico.
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